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O ano de 2022 foi positivo para as exportações de componentes para couro e calçados brasileiros. Dados elaborados pela Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) apontam que, no ano passado, as exportações do setor geraram US$ 421,2 milhões, 12% mais do que em 2021. No comparativo com a pré-pandemia, em 2019, o crescimento é ainda mais significativo, de 18%. Segregando o mês de dezembro, o setor registrou estabilidade em relação ao mesmo mês de 2021, com a geração de US$ 34,9 milhões. 

O gestor de Mercado Internacional da Assintecal, Luiz Ribas Júnior, destaca que o ano foi positivo para as exportações, sendo que 77 países receberam componentes do Brasil e 54 deles registraram crescimento. “Mais de 150 tipos de produtos foram exportados ao longo de 2022. Foi um ano que, apesar de um desaquecimento nos últimos dois meses, foi positivo. Segundo o gestor, o ajuste da produção no pós pandemia, a reinserção da China no mercado internacional, após o fim da política de Covid zero e o aumento de custos em função da inflação mundial influenciaram a desaceleração dos últimos meses de 2022. “O mercado deverá ajustar-se em 2023 e precisamos agora firmar o espaço conquistado no ano passado”, acrescenta.  

Destinos
O principal destino dos componentes brasileiros ao longo do ano passado foi a Argentina, que importou o equivalente a US$ 83,5 milhões nos 12 meses, incremento de 28% em relação a 2021. O segundo destino internacional do setor foi a China, para onde foram enviados o equivalente a US$ 81,6 milhões, 5% menos do que em 2021. Na sequência apareceu Portugal (US$ 44,5 milhões, incremento de 23% em relação ao ano anterior) e Estados Unidos, considerada a surpresa mais positiva de 2022, com US$ 10,5 milhões e incremento de 54% em relação a 2021. “Ao longo do ano passado, tivemos uma missão de sustentabilidade nos Estados Unidos que deixou bastante claro o objetivo dos compradores locais de, gradualmente, substituir as importações da Ásia, por motivos de qualidade e sustentabilidade, onde temos vantagem sobre os demais players do setor”, avalia Ribas Júnior. 

Origens
O maior exportador de componentes do Brasil em 2022 foi o Rio Grande do Sul, que embarcou o equivalente a US$ 238 milhões, 8% mais do que no mesmo período de 2021. O segundo estado exportador do setor foi São Paulo, cujas fábricas geraram US$ 48,35 milhões em exportações. Na sequência apareceram a Bahia (US$ 27,8 milhões e crescimento de 14% em relação a 2021) e o Ceará (US$ 25,47 milhões, incremento de 39% em relação ao ano anterior). 

Produtos mais exportados
Em 2022, os materiais mais exportados pelo setor foram Químicos para Couro (US$ 196,78 milhões, incremento de 8% em relação a 2021), Cabedais (US$ 111,63 milhões, incremento de 5%), Químicos para Calçados/Adesivos (US$ 50 milhões, crescimento de 29%) e Solados (US$ 25,18 milhões, incremento de 35%).


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